A TARDE / UOL
Chico Castro Jr.
Historiadora por formação, Juliana se encantou com a trajetória de Quelé
30 anos depois de ter deixado este mundo, Clementina de Jesus ainda impressiona quem ouve sua voz, seus sambas e cânticos ancestrais. Sexta-feira, a cantora Juliana Ribeiro presta seu tributo anual à Rainha Quelé e sua força agregadora, com mais de 30 artistas no Teatro Vila Velha.
Este é o quarto ano que ela realiza este espetáculo – viabilizado desta vez por meio do edital Arte Todo Dia (Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura de Salvador).
No palco, Juliana e banda receberão mais trinta artistas, reunindo músicos, poetas e transformistas, todos unidos na admiração e influência (direta ou indireta) de Clementina: Clécia Queiroz, Edil Pacheco, Gal do Beco, Grupo Barlavento, Lazzo Matumbi, Márcia Short, Pali Trombone, Rita Braz, Maviael Melo, Juracy Tavares, Ferah Sushine e Rainha Lou Lou são apenas alguns que estarão no TVV nesta sexta-feira, dia 17.
O mais legal é saber que toda essa movimentação surgiu a partir de um documentário e um desafio: "Em 2012, Chico Assis (então coordenador do Cine-Teatro Solar Boa Vista) chamou alguns artistas para assistir ao documentário Clementina de Jesus: Rainha Quelé (2011, de Werinton Kermes)", conta Juliana.
"O filme é muito tocante e quando acabou, Chico nos provocou para que fizéssemos alguma coisa pela memória dela, que tem uma importancia extrema na cultura brasileira. Então eu também chamei outros artistas para participar de um tributo", conta.
E assim, em julho daquele mesmo ano, Juliana realizou seu primeiro espetáculo em homenagem à cantora carioca. "Resolvemos fazer todo ano nessa data. Foram 40 artistas. Quase fico louca pra coordenar todo mundo, mas é que Clementina tinha esse espirito de coletividade, era uma agregadora natural. Não a toa, João Bosco, Paulinho da Viola, Martinho da Vila e muitos outros, todo mundo era fã dela", relata Juliana.
Para organizar esse baba, a cantora dividiu os participantes em grupos: "Quando eu vi que 40 pessoas tinham topado meu chamamento, comecei a junta-los em duos, trios, quartetos e quintetos para cantar uma música. Isso rendeu muitos encontros inusitados, de pessoas que nunca cantaram juntas – e cantando Clementina, dando um valor simbólico ainda maior ao evento", afirma.
Outro valor que será agregado ao evento é que ele será gravado em vídeo e disponibilizado – uma música por vídeo – na Biblioteca Digital Gregório de Mattos.
"Uma das contrapartidas deste edital é a produção da memória digital. Todo o show será gravado em formato de cápsulas musicais. Cada número vai ser gravado e editado em um clipezinho para o site da Fundação", conta.
Memória da diáspora
Nascida em 1901, morta em 1987, Clementina de Jesus surgiu no cenário da música popular brasileira pelas mãos do poeta e produtor Hermínio Bello de Carvalho.
"A avó dela era escrava liberta e a criou no Quilombo de Carambita, em Valença, no Rio de Janeiro. A mãe era empregada doméstica, saía para trabalhar e a deixava com a avó. Esta ia lavar roupa no rio e lá ela cantava na frente da neta", conta Juliana.
Mais crescida, Clementina se muda para a capital fluminense para trabalhar, ela mesma, em casas de família como doméstica. Na memória, levava os cantos afrobrasileiros que aprendeu com a avó.
No Rio, cantava todos os anos na festa da Igreja da Nossa Senhora da Penha. Numa dessas, Hermínio Bello ouviu a voz, ao mesmo tempo áspera e terna, de Clementina e ficou estatelado. Voltou para casa, mas continuou com aquela voz na cabeça, insistente.
"Somente na festa da Penha do ano seguinte Hermínio conseguiu encontra-la. 'Olha, estou encantado com sua voz, queria que a senhora viesse gravar comigo'. Ela achou estranho, até porque já tinha 62 anos", conta.
"Hermínio a recebeu em casa com flores e a levou para a indústria do entretenimento, com o espetáculo Rosas de Ouro. Acompanhando Quelé, ninguém menos que Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Nélson Sargento, meninos de 20 e pouco anos. Clementina é a memória, a diáspora encarnada. Ela fazia esse elo na voz, sem precisar de discurso. Ela transcende tudo isso", conclui Juliana.
| Serviço |
Tributo a Clementina Ano IV
Com Juliana Ribeiro e vários artistas
Quando: Sexta-feira, 19 horas
Onde: Teatro Vila Velha
Ingresso: R$ 20 e R$ 10
http://atarde.uol.com.br/cultura/musica/noticias/1911834-juliana-ribeiro-recebe-30-artistas-para-espetaculo-em-homenagem-a-clementina-de-jesus
15 de nov. de 2017
31 de out. de 2017
Juliana Ribeiro faz homenagem a Clementina de Jesus e reúne 30 artistas no Vila Velha
http://www.jornaldamidia.com.br/2017/10/31/juliana-ribeiro-faz-homenagem-clementina-de-jesus-e-reune-30-artistas-no-vila-velha/#.WfipumhSzIU
A noite do dia 17 de novembro (sexta-feira) será de emoção e reverência a uma artista carioca que teve seu talento reconhecido apenas aos 63 anos, mas cuja contribuição musical fez dela uma das mais relevantes cantoras brasileiras. Prova do legado único do canto ancestral de Clementina de Jesus é a sua força agregadora para, 30 anos após sua morte, reunir 30 artistas no palco do Teatro Vila Velha, em show multicultural de celebração à inesquecível obra e personalidade da cativante Rainha Quelé.
Projeto contemplado no Edital Arte todo Dia da Fundação Gregório de Mattos – Prefeitura de Salvador, o “Tributo a Clementina de Jesus – Ano IV” começa às 19h com a exibição do documentário “Clementina de Jesus – Rainha Quelé”, que tem direção de Werinton Kermes e roteiro de Míriam Cris Carlos, tendo sido premiado na categoria Melhor Filme de Longa Metragem no Festival Internacional de Cinema de Arquivo REcine em 2011.
Em seguida, chega a hora de o palco ser tomado por ritmos como jongos, curimãs, partidos, sambas e batuques, que tanto marcam o repertório da Rainha Ginga – como também era chamada. “São 30 anos da passagem de Clementina e por isso eu quis realizar um evento com a força da coletividade para um tributo a uma obra que vai além do tempo”, explica a cantora, compositora e historiadora Juliana Ribeiro, que assina a direção artística da noite e também esteve à frente dos outros três eventos de tributo a Clementina em anos passados. O Grupo Botequim mais uma vez participa como banda base.
Se a noite já seria grandiosa por reviver a ternura e talento da velha rainha sorridente, que causou fascínio com seus cânticos de escravos interpretados com o peso ancestral da sua voz, os convidados que lá estarão para cantar com emoção e gratidão a obra de Clementina prometem fazer jus à ocasião, e eles não são poucos.
Juntos e em clima de festa, participarão Aloísio Menezes, Carlos Barros, Claudia Costa, Clécia Queiroz, Edil Pacheco, Gal do Beco, Grupo Barlavento, Grupo Tapuia, Lazzo Matumbi, Lia Chaves, Luciano Bahia, Márcia Short, Marilia Sodré, Mazzo Guimarães, Pali do Trombone e Pedro Morais. Completam o time Portela Açúcar, Rita Braz, Sueli Sodré e Verciah. E como a proposta é de uma noite multicultural, ainda haverá a performance dos poetas Maviael Melo e Juracy Tavares e dos transformistas Ferah Sushine e Rainha Lou Lou. Todos arrebatados e inspirados pela fascinação que sempre causaram as aparições de Clementina.
Juliana Ribeiro: evento no Teatro Vila Velha marca os 30 anos de morte da Rainha Quelé, cuja música trouxe o legado de um canto ancestral que se perpetuou. (Foto: Foto Dôra Almeida/Divulgação
Projeto contemplado no Edital Arte todo Dia da Fundação Gregório de Mattos – Prefeitura de Salvador, o “Tributo a Clementina de Jesus – Ano IV” começa às 19h com a exibição do documentário “Clementina de Jesus – Rainha Quelé”, que tem direção de Werinton Kermes e roteiro de Míriam Cris Carlos, tendo sido premiado na categoria Melhor Filme de Longa Metragem no Festival Internacional de Cinema de Arquivo REcine em 2011.
Em seguida, chega a hora de o palco ser tomado por ritmos como jongos, curimãs, partidos, sambas e batuques, que tanto marcam o repertório da Rainha Ginga – como também era chamada. “São 30 anos da passagem de Clementina e por isso eu quis realizar um evento com a força da coletividade para um tributo a uma obra que vai além do tempo”, explica a cantora, compositora e historiadora Juliana Ribeiro, que assina a direção artística da noite e também esteve à frente dos outros três eventos de tributo a Clementina em anos passados. O Grupo Botequim mais uma vez participa como banda base.
Se a noite já seria grandiosa por reviver a ternura e talento da velha rainha sorridente, que causou fascínio com seus cânticos de escravos interpretados com o peso ancestral da sua voz, os convidados que lá estarão para cantar com emoção e gratidão a obra de Clementina prometem fazer jus à ocasião, e eles não são poucos.
Juntos e em clima de festa, participarão Aloísio Menezes, Carlos Barros, Claudia Costa, Clécia Queiroz, Edil Pacheco, Gal do Beco, Grupo Barlavento, Grupo Tapuia, Lazzo Matumbi, Lia Chaves, Luciano Bahia, Márcia Short, Marilia Sodré, Mazzo Guimarães, Pali do Trombone e Pedro Morais. Completam o time Portela Açúcar, Rita Braz, Sueli Sodré e Verciah. E como a proposta é de uma noite multicultural, ainda haverá a performance dos poetas Maviael Melo e Juracy Tavares e dos transformistas Ferah Sushine e Rainha Lou Lou. Todos arrebatados e inspirados pela fascinação que sempre causaram as aparições de Clementina.
16 de out. de 2017
Semana de Letras da Uniso começa nesta 2ª, com entrada gratuita
Jornal Cruzeiro do Sul
Evento terá atividades abertas à população - EMÍDIO MARQUES/ARQUIVO JCS
Uma palestra e um sarau literomusical abrem nesta segunda-feira (16) a 31ª Semana de Letras da Universidade de Sorocaba (Uniso), que segue até o dia 20 de outubro no campus Trujillo (avenida General Osório, 215). A palestra, que começa às 19h15, será ministrada pela professora doutora Luciana Coutinho, docente e vice-coordenadora do mestrado em Comunicação e Cultura. O tema é A mulher no mito -- Medeia, numa abordagem semiótica. Às 21h, será realizado o sarau, com participação dos alunos do curso de Letras.
Ao longo da semana, o público poderá conferir diversas apresentações e palestras, além do resultado do concurso literário da faculdade.
De acordo com Denise Gomes, coordenadora do curso de Letras, o objetivo do evento é desenvolver atividades extra-curriculares e complementação do currículo voltado aos conteúdos do curso. "A organização também fica a cargo dos alunos, é uma forma de incentivar o protagonismo e as lideranças que emergem. As tarefas são divididas entre todos", diz. Um colegiado formado pelos estudantes e também professores, entre eles o professor doutor Marcelo de Barros Ramalho, é que cuidou da organização do evento.
Denise destaca que durante todo o evento o público poderá conferir a exposição fotográfica Memória da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Sorocaba, resultado de parceria dos cursos de Letras e História. "É um resgate desse passado até a faculdade se tornar a Uniso", diz Denise. A mostra seguirá até o dia 27 de outubro, no jardim interno da Uniso Trujillo.
A Semana de Letras ainda contará com as intervenções literárias Desdobrando Poesias, feitas por bolsistas do Programa Institucional de Iniciação à Docência do curso de Letras. "Já no último dia teremos a premiação do concurso literário", ressalta, acrescentando que neste ano foram 250 obras inscritas. "Contamos com uma abrangência grande e participação de autores de outros países. Ao todo serão premiados cinco escritores", disse. Os 15 contos melhor classificados vão integrar um e-book, que será lançado pela editora Jogo de Palavras.
Toda a programação do evento conta com entrada gratuita e aberta aos interessados em geral.
Confira a programação
Dia 16
19h15- A mulher no mito -- Medeia, numa abordagem semiótica, com Luciana Coutinho
21h - Sarau
Dia 17
19h15 - Literatura e linguagens: A dança como expressão literária -- contos de fadas e dança, com a Academia Isadora Duncan
21h - Palestra Representações poéticas da morte nas narrativas midiáticas, com a Prof.ª Dr.ª Míriam Cristina Carlos Silva, do Mestrado em Comunicação e Cultura da Uniso
Dia 18
19h15 - Apresentação do Quinteto de Cordas Fascina Som
Mesa-redonda: Artes plásticas e literatura contemporâneas, com Cláudia Vitale e Leila Cimino
20h15 - Lançamento do livro Rebeldes com causa e estilo: Renato Russo e Cazuza, de Thaís Sampaio
20h40 - Video Sing
21h - Quinteto de Cordas Fascina Som
21h20 - Apresentação Gracias a la vida -- Violeta Parra, com Luis Felipe de Sousa Oliveira, Manuela Marques de Jesus, Marina Camargo (intérprete de libras) e Claudia Maria Borba Gambaro
21h30 - Apresentação Romance de Ronda -- Federico García Lorca, com Mirella Taymara Vieira Fernandes, Claudia Maria Borba Gambaro, André Mascarenhas e Marcelo de Barros Ramalho
21h40 - Apresentação de Dança Flamenca -- Sala Tablado Flamenco, com Thalma Di Lelli
Nesta data também terá a exposição de arte figurativa Entrementes@diferentes, das artistas Cláudia Vitale e Leila Cimino
Dia 19
19h15 - Mesa-redonda: Formação de leitores, com ex-alunos do Curso de Letras: João Paulo Hergesel, Alexia Roche e Francine Ramos
21h - A personagem feminina na contação de histórias, uma história, com Monisa Maciel acompanhada da Pocket Band
Dia 20
19h15 - Encerramento com a premiação do 36º Concurso Literário da Uniso, com participação da banda Rota Ventura
4 de out. de 2017
Palestra de Robert Walter, presidente da Joseph Campbell Foundation (EUA)
O Grupo de Pesquisa em Narrativas Midiáticas (NAMI) do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da Universidade tem o prazer de convidar para a palestra de Robert Walter, presidente da Joseph Campbell Foundation, que será realizada na terça-feira, 24/10, das 14h às 16h.
Após a morte de Campbell em 1987, Walter ficou responsável pela supervisão da obra de Campbell, completando os volumes I e II do Historical Atlas of World Mythology, bem como a edição 2008 de The Hero with the Thousand Faces.
Serviço
Trata-se de um evento certificado, válido como atividade complementar (graduação) e atividade supervisionada (pós-graduação).
Data: 24 de outubro de 2017, terça-feira
Horário: 14h às 16h
Local: Auditório da Biblioteca, Cidade Universitária Prof. Aldo Vannucchi - Uniso
Atenciosamente,
Profas. Dras. Monica Martinez, Miriam Cristina Carlos Silva e Tarcyanie Cajueiro Santos
Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura
Universidade de Sorocaba - UNISO
http://namiuniso.blogspot.com
Rodovia Raposo Tavares, km, 92.5
Cidade Universitária - CEP 18023-000
Sorocaba - São Paulo - Brasil
Mais informações: Tel.: 55 (15) 2101-7104 (segunda à sexta-feira, das 9h às 17h).
Costurando Memórias: A Cristaleira Proibida
A avó se chamava Encarnação, nome estranho para meu ouvido brasileiro, pois era espanhola, Encarnación Fernandez, conhecida como Tica, a vó Tica, talvez porque fosse chamada de “chica” por seus pais. Era uma espanhola “invocada”, ao mesmo tempo, muito carinhosa. Dos lugares da casa, amávamos estar na cozinha, onde havia um bule com galinho de crochê tampando o bico; o quintal, com ervas medicinais: “Esse é um pé de Novalgina”, este de “Anador”, este de “Gelol”, a vó dizia, e nós ríamos, desacreditando do poder dos medicamentos em forma de planta e com nome de remédio de farmácia.
O Texto é de Miriam Cris Carlos, confira completo >> http://costurandomemorias.com.br/a-cristaleira-proibida/
29 de set. de 2017
Revista de Estudos Universitários - REU - CHAMADA ABERTA PARA PUBLICAÇÃO 2017
Chamada aberta até 31 de outubro para a 2˚ edição da Revista de Estudos Universitários (REU)
Com o tema "Comunicação e Educação: interface como lugar de saber", a REU recebe artigos de doutores e demais pesquisadores em co-autoria com doutores pelo sistema de submissões online.
REU, v. 43, n. 2, dezembro, 2017 | Prazo para submissão: 31 de outubro de 2017
TEMA: Comunicação e Educação: interface como lugar de saber
De um lado, considerando-se que é extremamente relevante reconhecer que vivemos numa sociedade em que o conhecimento e a informação têm papel de destaque nos processos de desenvolvimento econômico e de democratização política e social e, de outro, que a instituição escolar não é mais o único lugar de legitimação do saber, uma vez que os saberes que circulam por outros canais, difusos e descentralizados, então, estamos diante de desafios que a comunicação apresenta ao sistema educacional. Refletir sobre esses desafios implica em identificar, ao menos, dois caminhos que delineiam-se na interface comunicação/educação: 1. Educar para os meios, que envolve o uso crítico e criativo dos meios audiovisuais e das tecnologias informáticas no ambiente escolar e 2. Identificar essa interface como outro lugar do saber, pois os meios propõem valores, operaram na construção de modos de ver, perceber, sentir, conhecer, a ponto de, sob algum aspecto, contribuir para a reorientação de práticas e para a reconfiguração de padrões de sociabilidade. O convite para enveredar por esses dois caminhos é posto pela Revista de Estudos Universitários, v. 43, n. 2 (2017), para artigos, resumos de dissertações e teses e resenhas até 31 de outubro de 2017.
Com o tema "Comunicação e Educação: interface como lugar de saber", a REU recebe artigos de doutores e demais pesquisadores em co-autoria com doutores pelo sistema de submissões online.
REU, v. 43, n. 2, dezembro, 2017 | Prazo para submissão: 31 de outubro de 2017
TEMA: Comunicação e Educação: interface como lugar de saber
De um lado, considerando-se que é extremamente relevante reconhecer que vivemos numa sociedade em que o conhecimento e a informação têm papel de destaque nos processos de desenvolvimento econômico e de democratização política e social e, de outro, que a instituição escolar não é mais o único lugar de legitimação do saber, uma vez que os saberes que circulam por outros canais, difusos e descentralizados, então, estamos diante de desafios que a comunicação apresenta ao sistema educacional. Refletir sobre esses desafios implica em identificar, ao menos, dois caminhos que delineiam-se na interface comunicação/educação: 1. Educar para os meios, que envolve o uso crítico e criativo dos meios audiovisuais e das tecnologias informáticas no ambiente escolar e 2. Identificar essa interface como outro lugar do saber, pois os meios propõem valores, operaram na construção de modos de ver, perceber, sentir, conhecer, a ponto de, sob algum aspecto, contribuir para a reorientação de práticas e para a reconfiguração de padrões de sociabilidade. O convite para enveredar por esses dois caminhos é posto pela Revista de Estudos Universitários, v. 43, n. 2 (2017), para artigos, resumos de dissertações e teses e resenhas até 31 de outubro de 2017.
26 de set. de 2017
Palestra de Jornalismo Literário com transmissão online
O Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da Universidade de Sorocaba (UNISO) tem o prazer de convidar para acompanhar presencialmente ou pela transmissão online a palestra do Prof. Dr. John S. Bak, diretor do Interdisciplinarité dans les études anglophones (IDEA), centro da Universidade de Lorraine, na terça-feira, 26/9 a partir das 9h, com a palestra "Formas Primevas do Jornalismo Literário: dos jornais de trincheiras da Primeira Guerra Mundial ao "Jornal das Trincheiras" da Revolução Paulista”.
O Prof. Dr. Bak é uma das principais autoridades em Jornalismo Literário no mundo e a palestra abre o I Encontro Internacional de Pesquisadores em Comunicação e Cultura da Uniso.
Link: radiouniso.com.br
www.facebook.com/radiouniso
Assista: https://www.facebook.com/radiouniso.uniso.1/videos/vb.100017535018081/151788972082269/?type=2&theater
24 de set. de 2017
COMUNICAÇÃO E LITERATURA - Referências em literatura e jornalismo literário vêm a Sorocaba
Palestras acontecem no encontro de pesquisadores da Uniso
Acontecem nas próximas segunda e terça-feira, dias 25 e 26 de setembro, o 10º Encontro de Pesquisadores em Comunicação e Cultura (Epecom) e o 1º Encontro Internacional de Pesquisadores em Comunicação e Cultura da Universidade de Sorocaba (Uniso), que este ano tem como tema Comunicação e Literatura. O evento, que terá 84 estudos em comunicação, receberá estudiosos de todo o país e contará com palestras dos professores doutores João Anzanello Carrascoza e John S. Bak.
Carrascoza, escritor brasileiro premiado e professor titular da Universidade de São Paulo (USP), falará na segunda-feira, dia 25, das 9h às 11h, sobre “A Produção e o Consumo de Universos Literários”. Já o pesquisador estadunidense John S. Bak, da Universidade de Lorraine (França), referência em Jornalismo Literário (JL) no mundo, ministrará palestra na terça-feira, dia 26, das 9h às 11h, sobre "Formas Primevas do JL: dos jornais de trincheiras da Primeira Guerra Mundial ao Jornal das Trincheiras da Revolução Paulista".
As palestras - que acontecem com apoio dos Grupos de Pesquisas em Narrativas Midiáticas (Nami), Mídia, Cidade e Práticas Socioculturais (MidCid), Imagens Midiáticas (GPIM), todos da Uniso -, serão gratuitas e abertas à comunidade. Ambas serão realizadas no auditório do Bloco F, do campus Cidade Universitária Professor Aldo Vannucchi – rodovia Raposo Tavares, km 92,5. Informações www.uniso.br/hs/xi-epecom.
Universos Literários
João Anzanello Carrascoza é publicitário pela Universidade de São Paulo (USP), trabalhou como redator por duas décadas nas maiores agências do país, como Coca-Cola, Ford, Nestlé, Bayer, entre outras. PhD em Publicidade e Literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), também é docente da USP e da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
Como nunca abandonou o hábito de escrever histórias, o que faz desde criança, soma mais de 30 livros publicados e coleciona prêmios importantes da literatura brasileira, como Jabuti, Guimarães Rosa/Radio France Internationale, Fundação Biblioteca Nacional e Fundação Nacional do Livro Infanto Juvenil.
Algumas de suas histórias foram traduzidas para inglês, francês, italiano, sueco e espanhol. Carrascoza também participou de programas internacionais de escritores residentes, como a Ledig House (EUA) e o Château Lavigny (Suíça), o que tornou-o uma referência na composição literária do país.
Jornalismo Literário
Observado da China ao Brasil, da Escócia à Austrália e da Finlândia à Nova Zelândia, o JL se estabeleceu como uma das mais significativas e controversas formas de escrita do último século. E é sobre esse fenômeno comunicacional contemporâneo mundial, que tem se tornando disciplina, que o pesquisador PhD John S. Bak se dedica.
Um gênero híbrido de reportagem jornalística e escrita criativa, o Jornalismo Literário (JL) procura uma heurística singular, o entendimento do porquê de um evento. Do vandalismo do futebol à opressão soviética na Praça Tiananmen, o JL se propõe a “lidar e polir o fato até se tornar uma realidade maior”, segundo Bak.
Vale lembrar que, além de presidente fundador da Associação Internacional de Estudos em Jornalismo Literário (IALJS – sigla em inglês), existente desde 2006, o pesquisador tornou-se uma das referências de estudo na área devido a obras como Literary Journalism across the Globe: Journalist traditions and Transnational Influences (Massachussets Press, 2011).
O livro, escrito em coautoria com Bill Reynolds e ainda sem tradução ao português, reúne 16 ensaios de diferentes estudiosos sobre a prática do JL ao redor do mundo. Atualmente ele dirige o projeto ReportAGE, na Universidade de Lorraine (França), que reúne trabalhos e experiências da prática do JL em cenários de guerra.
O pesquisador esteve no Brasil em agosto passado devido à premiação de seu projeto de estudos junto ao programa Chaires Franco-Brésiliennes dans l’Etat de Saint ilde - organizado pela Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), Universidade de Campinas (Unicamp), Universidade de São Paulo (USP) e o Consulado Geral da França em São Paulo/Brasil Instituto Francês (IFB).
Acontecem nas próximas segunda e terça-feira, dias 25 e 26 de setembro, o 10º Encontro de Pesquisadores em Comunicação e Cultura (Epecom) e o 1º Encontro Internacional de Pesquisadores em Comunicação e Cultura da Universidade de Sorocaba (Uniso), que este ano tem como tema Comunicação e Literatura. O evento, que terá 84 estudos em comunicação, receberá estudiosos de todo o país e contará com palestras dos professores doutores João Anzanello Carrascoza e John S. Bak.
Carrascoza, escritor brasileiro premiado e professor titular da Universidade de São Paulo (USP), falará na segunda-feira, dia 25, das 9h às 11h, sobre “A Produção e o Consumo de Universos Literários”. Já o pesquisador estadunidense John S. Bak, da Universidade de Lorraine (França), referência em Jornalismo Literário (JL) no mundo, ministrará palestra na terça-feira, dia 26, das 9h às 11h, sobre "Formas Primevas do JL: dos jornais de trincheiras da Primeira Guerra Mundial ao Jornal das Trincheiras da Revolução Paulista".
As palestras - que acontecem com apoio dos Grupos de Pesquisas em Narrativas Midiáticas (Nami), Mídia, Cidade e Práticas Socioculturais (MidCid), Imagens Midiáticas (GPIM), todos da Uniso -, serão gratuitas e abertas à comunidade. Ambas serão realizadas no auditório do Bloco F, do campus Cidade Universitária Professor Aldo Vannucchi – rodovia Raposo Tavares, km 92,5. Informações www.uniso.br/hs/xi-epecom.
Universos Literários
João Anzanello Carrascoza é publicitário pela Universidade de São Paulo (USP), trabalhou como redator por duas décadas nas maiores agências do país, como Coca-Cola, Ford, Nestlé, Bayer, entre outras. PhD em Publicidade e Literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), também é docente da USP e da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
Como nunca abandonou o hábito de escrever histórias, o que faz desde criança, soma mais de 30 livros publicados e coleciona prêmios importantes da literatura brasileira, como Jabuti, Guimarães Rosa/Radio France Internationale, Fundação Biblioteca Nacional e Fundação Nacional do Livro Infanto Juvenil.
Algumas de suas histórias foram traduzidas para inglês, francês, italiano, sueco e espanhol. Carrascoza também participou de programas internacionais de escritores residentes, como a Ledig House (EUA) e o Château Lavigny (Suíça), o que tornou-o uma referência na composição literária do país.
Jornalismo Literário
Observado da China ao Brasil, da Escócia à Austrália e da Finlândia à Nova Zelândia, o JL se estabeleceu como uma das mais significativas e controversas formas de escrita do último século. E é sobre esse fenômeno comunicacional contemporâneo mundial, que tem se tornando disciplina, que o pesquisador PhD John S. Bak se dedica.
Um gênero híbrido de reportagem jornalística e escrita criativa, o Jornalismo Literário (JL) procura uma heurística singular, o entendimento do porquê de um evento. Do vandalismo do futebol à opressão soviética na Praça Tiananmen, o JL se propõe a “lidar e polir o fato até se tornar uma realidade maior”, segundo Bak.
Vale lembrar que, além de presidente fundador da Associação Internacional de Estudos em Jornalismo Literário (IALJS – sigla em inglês), existente desde 2006, o pesquisador tornou-se uma das referências de estudo na área devido a obras como Literary Journalism across the Globe: Journalist traditions and Transnational Influences (Massachussets Press, 2011).
O livro, escrito em coautoria com Bill Reynolds e ainda sem tradução ao português, reúne 16 ensaios de diferentes estudiosos sobre a prática do JL ao redor do mundo. Atualmente ele dirige o projeto ReportAGE, na Universidade de Lorraine (França), que reúne trabalhos e experiências da prática do JL em cenários de guerra.
O pesquisador esteve no Brasil em agosto passado devido à premiação de seu projeto de estudos junto ao programa Chaires Franco-Brésiliennes dans l’Etat de Saint ilde - organizado pela Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), Universidade de Campinas (Unicamp), Universidade de São Paulo (USP) e o Consulado Geral da França em São Paulo/Brasil Instituto Francês (IFB).
Encontro de Comunicação reúne pesquisadores em trabalhos e palestras com referências em Literatura
O XI Encontro de Pesquisadores em Comunicação e Cultura e I Encontro Internacional de Pesquisadores em Comunicação e Cultura (EPECOM) será realizado na próxima segunda e terça-feira (dias 25 e 26/9), na Cidade Universitária (Rod. Raposo Tavares, km 92.5). A realização é do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura, da Universidade de Sorocaba (Uniso).
Com o tema “Comunicação e Literatura”, o evento terá palestras ministradas por dois grandes especialistas. Do Brasil, o convidado é o professor João Anzanello Carrascoza, da ESPM, uma das referências no País nos estudos da interface entre Comunicação e Literatura, que abordará o tema “A produção e o consumo de universos literários”. Do exterior, estará presente o professor John S. Bak, da Universidade de Lorraine, da França, uma das principais autoridades em Jornalismo Literário no mundo, com a palestra “Jornalismo Literário”.
O evento também terá apresentação de cerca de 70 trabalhos, que estão organizados em dois grupos de pesquisa: Processos e Produtos Midiáticos e Mídias e Práticas Socioculturais. Uma das novidades é a participação dos alunos da Graduação com 11 trabalhos no EPECOM Jr.
As inscrições já estão encerradas. Informações: http://uniso.br/hs/xi-epecom/
Universidade de Sorocaba| uniso.br
Assessoria de Imprensa: (15) 2101.7081
Com o tema “Comunicação e Literatura”, o evento terá palestras ministradas por dois grandes especialistas. Do Brasil, o convidado é o professor João Anzanello Carrascoza, da ESPM, uma das referências no País nos estudos da interface entre Comunicação e Literatura, que abordará o tema “A produção e o consumo de universos literários”. Do exterior, estará presente o professor John S. Bak, da Universidade de Lorraine, da França, uma das principais autoridades em Jornalismo Literário no mundo, com a palestra “Jornalismo Literário”.
O evento também terá apresentação de cerca de 70 trabalhos, que estão organizados em dois grupos de pesquisa: Processos e Produtos Midiáticos e Mídias e Práticas Socioculturais. Uma das novidades é a participação dos alunos da Graduação com 11 trabalhos no EPECOM Jr.
As inscrições já estão encerradas. Informações: http://uniso.br/hs/xi-epecom/
Universidade de Sorocaba| uniso.br
Assessoria de Imprensa: (15) 2101.7081
16 de set. de 2017
Madia divide palco com Pedro Luís e a Parede no Sesc
Jornal Cruzeiro do Sul
Felipe Shikama
“O batuque tem poder agregador”. A afirmação é do cantor e compositor sorocabano Carlos Madia, que neste sábado (16) à noite dividirá o palco do Sesc Sorocaba com a banda carioca Pedro Luís e a Parede no show de lançamento do primeiro videoclipe de sua carreira.
Em seguida, a Plap, como a Pedro Luís e a Parede é conhecida pelos fãs, revisitará canções do Astronauta Tupy, álbum de estreia que está comemorando 20 anos. O show ocorre às 20h, no teatro do Sesc (rua Barão de Piratininga, 555) e os ingressos, disponíveis até o fechamento desta edição, custam R$ 17.
O encontro no palco celebra a amizade e a parceria entre Madia com os integrantes da Plap, fundadores do Monobloco, que participaram da gravação do single É melhor batucar, cujo o videoclipe dirigido por Juca Mencacci, de Sorocaba, será exibido em primeira mão no início do show.
Antes de Pedro Luís e a Parede subir ao placo, Carlos Madia apresentará músicas autorais de várias fases de sua carreira, compostas sozinho e em parcerias com Tom Soares e Míriam Cris Carlos. “Também vou tocar várias inéditas que farão parte do meu próximo álbum, que vai se chamar É melhor batucar”, revela.
O cantor sorocabano será acompanhado de Cleber Almeida (baixo), Paulo Almeida (bateria), Gustavo Marques (guitarra), Gabriel Walsh (pianista e sanfona) e Luiz Anthony (cavaquinho, bandolim e guitarra). O show, com figurino e cenário assinados por Elaine Buzato, terá projeções visuais de Juca Mencacci.
O “poder agregador” do batuque, mencionado por Madia, se deve, segundo ele, à capacidade que as rodas de percussão têm de aproximar as pessoas e consolidar a união pela afinidade musical e pessoal. Ele diz ser fã de Pedro Luís e a Parede desde a primeira audição, em 2002, quando morava no Japão. “Comprei o CD por acaso e foi paixão à primeira. Senti uma identificação forte porque havia uma coisa rítmica muito interessante, era um som que eu queria fazer”, lembra.
Em 2015, Madia passou a frequentar as oficinas de percussão do Monobloco, ministradas pelos integrantes da Plap. “Eu gostei tanto da energia que, além de frequentar as aulas em São Paulo, todas as quartas, eu passei a ir para o Rio de Janeiro, todas as terças”, conta o músico, que nos ensaios com mais de 100 percussionistas, troca palheta e violão por baquetas e caixa. “Depois que eu comecei a frequentar a oficina, vieram muitas ideias. Fiz várias músicas inspiradas no Monobloco e os caras da Parede, que são supergenerosos, viraram meus amigos”, complementa.
Além de Pedro Luís (voz violão e guitarra), a Plap é formada por Celso Alvim (bateria e percussão), C.A. Ferrari (bateria e percussão), Sidon Silva (bateria e percussão) e Mário Moura (baixo).
Alvim comenta que a ideia de revisitar o repertório do disco de estreia foi de Madia e, depois de Sorocaba, a comemoração de Astronauta Tupy ganhará turnê pelo País. Segundo o percussionista carioca, o álbum produzido por Tom Capone foi decisivo para a consolidação da identidade do grupo, reconhecido pelas letras de cunho social, como Chuva de bala e Pena de vida, embaladas em ritmos que misturaram samba, rap, rock, maracatu e funk. “É um álbum fundamental, porque transformou a nossa parte instrumental”, diz.
Ele detalha que durante a mixagem do álbum, Capone criou naipes de percussão e inseriu ruídos inusitados de latas e ferros. “Ao final, a gente precisou reaprender a tocar as nossas próprias músicas e encontrar soluções para que a gente conseguisse, no ao vivo, uma sonoridade parecida com o disco. O resultado ficou tão bom que a gente mantém isso até hoje”, relata.
http://www.jornalcruzeiro.com.br/materia/820308/madia-divide-palco-com-pedro-luis-e-a-parede-no-sesc
Felipe Shikama
Madia mostra músicas autorais de várias fases da carreira - DIVULGAÇÃO
“O batuque tem poder agregador”. A afirmação é do cantor e compositor sorocabano Carlos Madia, que neste sábado (16) à noite dividirá o palco do Sesc Sorocaba com a banda carioca Pedro Luís e a Parede no show de lançamento do primeiro videoclipe de sua carreira.
Em seguida, a Plap, como a Pedro Luís e a Parede é conhecida pelos fãs, revisitará canções do Astronauta Tupy, álbum de estreia que está comemorando 20 anos. O show ocorre às 20h, no teatro do Sesc (rua Barão de Piratininga, 555) e os ingressos, disponíveis até o fechamento desta edição, custam R$ 17.
O encontro no palco celebra a amizade e a parceria entre Madia com os integrantes da Plap, fundadores do Monobloco, que participaram da gravação do single É melhor batucar, cujo o videoclipe dirigido por Juca Mencacci, de Sorocaba, será exibido em primeira mão no início do show.
Antes de Pedro Luís e a Parede subir ao placo, Carlos Madia apresentará músicas autorais de várias fases de sua carreira, compostas sozinho e em parcerias com Tom Soares e Míriam Cris Carlos. “Também vou tocar várias inéditas que farão parte do meu próximo álbum, que vai se chamar É melhor batucar”, revela.
O cantor sorocabano será acompanhado de Cleber Almeida (baixo), Paulo Almeida (bateria), Gustavo Marques (guitarra), Gabriel Walsh (pianista e sanfona) e Luiz Anthony (cavaquinho, bandolim e guitarra). O show, com figurino e cenário assinados por Elaine Buzato, terá projeções visuais de Juca Mencacci.
O “poder agregador” do batuque, mencionado por Madia, se deve, segundo ele, à capacidade que as rodas de percussão têm de aproximar as pessoas e consolidar a união pela afinidade musical e pessoal. Ele diz ser fã de Pedro Luís e a Parede desde a primeira audição, em 2002, quando morava no Japão. “Comprei o CD por acaso e foi paixão à primeira. Senti uma identificação forte porque havia uma coisa rítmica muito interessante, era um som que eu queria fazer”, lembra.
Em 2015, Madia passou a frequentar as oficinas de percussão do Monobloco, ministradas pelos integrantes da Plap. “Eu gostei tanto da energia que, além de frequentar as aulas em São Paulo, todas as quartas, eu passei a ir para o Rio de Janeiro, todas as terças”, conta o músico, que nos ensaios com mais de 100 percussionistas, troca palheta e violão por baquetas e caixa. “Depois que eu comecei a frequentar a oficina, vieram muitas ideias. Fiz várias músicas inspiradas no Monobloco e os caras da Parede, que são supergenerosos, viraram meus amigos”, complementa.
Além de Pedro Luís (voz violão e guitarra), a Plap é formada por Celso Alvim (bateria e percussão), C.A. Ferrari (bateria e percussão), Sidon Silva (bateria e percussão) e Mário Moura (baixo).
Alvim comenta que a ideia de revisitar o repertório do disco de estreia foi de Madia e, depois de Sorocaba, a comemoração de Astronauta Tupy ganhará turnê pelo País. Segundo o percussionista carioca, o álbum produzido por Tom Capone foi decisivo para a consolidação da identidade do grupo, reconhecido pelas letras de cunho social, como Chuva de bala e Pena de vida, embaladas em ritmos que misturaram samba, rap, rock, maracatu e funk. “É um álbum fundamental, porque transformou a nossa parte instrumental”, diz.
Ele detalha que durante a mixagem do álbum, Capone criou naipes de percussão e inseriu ruídos inusitados de latas e ferros. “Ao final, a gente precisou reaprender a tocar as nossas próprias músicas e encontrar soluções para que a gente conseguisse, no ao vivo, uma sonoridade parecida com o disco. O resultado ficou tão bom que a gente mantém isso até hoje”, relata.
http://www.jornalcruzeiro.com.br/materia/820308/madia-divide-palco-com-pedro-luis-e-a-parede-no-sesc
18 de abr. de 2017
100 anos de polêmica. Uma fonte e um cano
Texto publicado na página 2 do Jornal Cruzeiro do Sul de 18 de abril de 2017
http://www.jornalcruzeiro.com.br/editoria/10/artigos
Paulo Celso da Silva
com Míriam Cristina Carlos Silva
A história e os desdobramentos da obra Fountain merecem destaque pela criatividade como Duchamp trabalhou a sobrevivência midiática das obras
Paulo Celso da Silva é professor do programa
de Mestrado em Comunicação e Cultura da
Uniso (paulo.silva@prof.uniso.br)
Míriam Cristina Carlos Silva é professora do
programa de Mestrado em Comunicação e Cultura
da Uniso (miriam.silva@prof.uniso.br)
http://www.jornalcruzeiro.com.br/editoria/10/artigos
Paulo Celso da Silva
com Míriam Cristina Carlos Silva
A história e os desdobramentos da obra Fountain merecem destaque pela criatividade como Duchamp trabalhou a sobrevivência midiática das obras
Este 2017 marca o centenário de uma obra artística que segue gerando polêmica, seja por sua natureza ou por seu conceito. Falamos da Fountain de Marcel Duchamp. Tratou-se de um urinol, fabricado em série industrialmente que, mesmo cem anos depois, tem um custo baixo sendo, o preço para o modelo ‘‘Commercial Wall Mount Urinal – White Porcelain, By Sloan’’, em US$ 198,18 a unidade. O diferencial, para outros urinóis existentes até então, foi a assinatura com pseudônimo de ‘‘R. Mutt 1917’’ e enviado para participar da mostra coletiva da Society of Independent Artists, da qual o próprio Duchamp era jurado.
Podia ser uma descrição simples, se considerássemos, como no senso comum, apenas sua forma. Fountain, apesar de sua simplicidade, guarda uma proposta artística muito importante para o século 20, pois os readymade, como essa série de obras de Duchamp é chamada, busca nos produtos, industriais um novo sentido. O artista, ao mesmo tempo em que questiona a sociedade industrial e seus valores, também homenageia a diversidade e a criatividade humana para fabricar tantas coisas passíveis de serem reinterpretadas pela arte.
Seus companheiros de jurado não entenderam a provocação, a proposta de refletir a própria essência da arte contemporânea no início do século 20. Falou-se em plágio, em transformar a arte em peça de banheiro. É notória a resposta de Duchamp, escrevendo, de forma anônima, para a revista Blindman: ‘‘Se o Sr. Mutt com suas próprias mãos fez a fonte ou não, não tem nenhuma importância. Ele escolheu. Ele tomou um artigo comum da vida, colocou-o de forma que seu significado útil desapareceu sob o novo título e ponto de vista - criando um novo pensamento para esse objeto’’.
A história e os desdobramentos da obra Fountain merecem destaque pela criatividade como Duchamp trabalhou a sobrevivência midiática das obras. Primeiramente, poucas pessoas conheceram e viram a Fountain original, aquela que foi enviada para os ‘Independentes’ os jurados julgarem pois: ‘‘Uma semana depois da Society of Independent Artists recusar- se a exibir o trabalho, Duchamp transportou o urinol para a 291 Galeria de Alfred Stieglitz, onde Stieglitz a fotografou sob iluminação teatral na frente de uma pintura expressionista. Este é o único registro visual remanescente da Fountain original. (Funcke, 2014, p. 277).
A Fountain primeira desapareceu depois de ser registrada fotograficamente.
Outra forma de registro foi pela escrita na revista BlindMan. Duchamp parece indicar outras maneiras de se pensar, fazer, registrar e editar a obra de arte e, ainda, questionar os sentidos de original, cópia e simulacro.
Interessante frisar que, para Duchamp, o primeiro readymade foi God (1917), criado pela baronesa Elsa von Freytag-Loringhoven e Morton Livingston
Schamberg com um pedaço de cano. Do registro fotográfico feito por Morton Livingston Schamberg, sobraram sete fotos, sendo quatro da obra God e três de panorâmicas de New York. Duchamp observava, com a mesma irreverência do título da obra que ‘‘As únicas obras de arte da América são seu encanamento e suas pontes’’.
Em 1966, Duchamp afirma: ‘‘Eu percebi logo o perigo de repetir indiscriminadamente essa forma de expressão e decidi limitar a produção de ‘readymades’ a um pequeno número anual’’. Dessa forma, Duchamp indica ter completo domínio do processo a que se dedica com as obras e da maneira como elas podem ser referenciadas pelas mídias.
Durante o centenário das duas obras, God e Fountain não deixaram de gerar inquietações e estranhamentos, mas não seria isso mesmo que uma obra deve causar?
Paulo Celso da Silva é professor do programa
de Mestrado em Comunicação e Cultura da
Uniso (paulo.silva@prof.uniso.br)
Míriam Cristina Carlos Silva é professora do
programa de Mestrado em Comunicação e Cultura
da Uniso (miriam.silva@prof.uniso.br)
2 de abr. de 2017
Chamada de trabalhos
Submissões até 31 de maio
O XI Encontro de Pesquisadores em Comunicação e Cultura da Universidade de Sorocaba tem o prazer de convidar os estudiosos a apresentar o resultado de suas pesquisas sobre as representações narrativas em suas múltiplas abordagens.
O template e as normas estão na página abaixo:
http://uniso.br/hs/xi-epecom/
O XI Encontro de Pesquisadores em Comunicação e Cultura da Universidade de Sorocaba tem o prazer de convidar os estudiosos a apresentar o resultado de suas pesquisas sobre as representações narrativas em suas múltiplas abordagens.
O template e as normas estão na página abaixo:
http://uniso.br/hs/xi-epecom/
6 de fev. de 2017
Dossiê: Metodologias para análise de narrativas midiáticas: Reflexões sobre teoria e práxis
A próxima edição da Revista Tríade – Comunicação, Cultura e Mídia tem a intenção de contemplar as múltiplas metodologias utilizadas nas pesquisas em narrativas midiáticas contemporâneas. Serão bem-vindos artigos que discutam a temática na perspectiva metodológica, a exemplo de estudos teóricos e/ou empíricos sobre os processos de análise das narrativas nos diversos meios e plataformas midiáticas. Questões como oralidade, construção, ressignificação, redação e recuperação da história e da memória e suas respectivas representações, de indivíduos, grupos sociais e/ou organizacionais, como os jornalísticos, por meio das narrativas midiáticas, poderão compor o escopo das discussões pretendidas para este dossiê, tanto quanto interfaces transdisciplinares com outras áreas do conhecimento, desde que com foco nos estudos comunicacionais e suas abordagens metodológicas.
O dossiê tem como colaboradoras convidadas as doutoras Míriam Cristina Carlos Silva (miriam.silva@prof.uniso.br) e Monica Martinez (monica.martinez@prof.uniso.br), ambas professoras da linha de Análise de Processos e Produtos Midiáticos do Programa em Comunicação e Cultura da Uniso.
Prazo de envio: 31 de março de 2017
A revista Tríade: Comunicação, Cultura e Mídia, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da Universidade de Sorocaba – Uniso, está recebendo trabalhos acadêmicos para os dossiês de 2017. Convidamos pesquisadores/as (doutores/as e doutorandos/as com doutores/as) para participar destas chamadas para publicação.
Lembrando que, além do dossiê, podem ser enviados artigos com temas livres e resenhas.
27 de jan. de 2017
Revista Intexto: Assessoria de imprensa, narrativas midiáticas e saúde: simbiose de fontes, jornalistas, leitores, personagens e afetos
Press office, media narratives and health: the symbiosis of sources, journalists, readers, characters and endearment.
Monica Martinez (Uniso - Brasil), Arquimedes Pessoni (USCS - Brasil) , Miriam Cris Carlos (Uniso - Brasil) e Vasco Ribeiro (Universidade do Porto, Portugal).
http://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/55744
A Revista Intexto é uma publicação do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Monica Martinez (Uniso - Brasil), Arquimedes Pessoni (USCS - Brasil) , Miriam Cris Carlos (Uniso - Brasil) e Vasco Ribeiro (Universidade do Porto, Portugal).
http://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/55744
A Revista Intexto é uma publicação do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
7 de jan. de 2017
Alteridade e Antropofagia na Música da Funkeira MC Véia: Um Processo Folkcomunicacional
Revista Internacional de Folkcomunicação
http://www.revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/2134
Por: Míriam Cristina Carlos Silva, Thífani Postali
Resumo
O artigo discute o fenômeno midiático MC Véia, que se transformou a partir do contato com o funk carioca. Leda Maria Soares Ferreira, a MC Véia, tem uma história marcada por transformações de identidade, quando teve que se mudar para um bairro periférico do Rio de Janeiro e se adaptar ao novo meio, criando laços afetivos e transformando-se a partir da cultura local por meio do funk. Para explicarmos essa transformação e produção cultural, apoiamo-nos na teoria da folkcomunicação e considerações da Escola de Chicago, além dos conceitos de antropofagia, com Oswald de Andrade, e hibridação cultural, com Néstor Canclini. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e exploratória, que conta, ainda, com a avaliação de posts no Facebook de Mc Véia, matérias em revistas e sites, entrevistas cedidas por Leda Maria à mídia e às autoras deste trabalho.
Texto completo:PDF
http://www.revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/2134
Por: Míriam Cristina Carlos Silva, Thífani Postali
Resumo
O artigo discute o fenômeno midiático MC Véia, que se transformou a partir do contato com o funk carioca. Leda Maria Soares Ferreira, a MC Véia, tem uma história marcada por transformações de identidade, quando teve que se mudar para um bairro periférico do Rio de Janeiro e se adaptar ao novo meio, criando laços afetivos e transformando-se a partir da cultura local por meio do funk. Para explicarmos essa transformação e produção cultural, apoiamo-nos na teoria da folkcomunicação e considerações da Escola de Chicago, além dos conceitos de antropofagia, com Oswald de Andrade, e hibridação cultural, com Néstor Canclini. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e exploratória, que conta, ainda, com a avaliação de posts no Facebook de Mc Véia, matérias em revistas e sites, entrevistas cedidas por Leda Maria à mídia e às autoras deste trabalho.
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Alteridade e Antropofagia Na Música Da Funkeira MC Véia Um Processo Folkcomunicacional by Luciana Lopez on Scribd
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