Maíra Fernandes
O público que acompanha a programação da TVCom, Canal 7 da NET Sorocaba, poderá assistir hoje, em primeira mão, o documentário "A bicicleta e o caranguejo - um lugar chamado Alexandra", rodado no vilarejo de Alexandra, litoral do Paraná, e que foi produzido pelos sorocabanos Werinton Kermes, Miriam Cris Carlos e Carlos Madia. O documentário que será lançado em Sorocaba apenas no mês de maio, será apresentado hoje, às 18h30 e na madrugada de sábado, às 0h30. Também poderá ser visto pelo site: www.tvcomsorocaba.com.br. O filme que já está correndo festivais fora e dentro do Brasil só foi lançado, até o momento, em dezembro, no próprio vilarejo.
Segundo Carlos Madia, produtor executivo do documentário, a ideia de fazer esse registro da cidade começou com um encantamento que teve pelo local. É que desde outubro de 2010, ele realiza um projeto de musicalização no vilarejo, à pedido da empresa Fertilizantes Heringer, realizadora do filme. "A empresa nos procurou e pediu para realizar um projeto na cidade. Foi aí que eu conheci o local, onde vários músicos sorocabanos já se apresentaram", conta Madia sobre o início de tudo.
De acordo com Madia, a partir da convivência com aquele povo, conhecendo mais os bairros, foi se aprofundando na história, e começou "a descobrir a poesia da coisa, o manguezal, a professora de 95 anos que deu aula pro bairro todo, e surgiu a ideia de fazer esse resgate", relata ele, que percebeu que os mais jovens estavam sem referências de sua própria história.
O tal "encantamento", no entanto, foi para além do projeto desenvolvido, e aconteceu quando deparou-se com uma cena na cidade. "O que me despertou a vontade, foi quando passando por uma rua, passei em frente a casa de uma professora de 95 anos, e vi fotos antigas em sua parede. Perguntei quem era e quando me falaram que ela é natural de Alexandra, foi a professora da maioria das pessoas da lugar, de gente que hoje já está com 75 anos, pensei: quando essa mulher morrer, quanta história vai junto com ela?", explica Madia.
Com poesia
Paralelo ao projeto que executava no local começou, em maio do ano passado, a pesquisa da história do vilarejo, com ajuda dos próprios moradores de forma oral e também com imagens antigas. A semioticista Mirian Cris Carlos foi a responsável pelo roteiro do documentário, que tem cerca de 1h, e no mês de julho do ano passado, iniciaram as filmagens.
"A obra traz, com muita poeticidade, aspectos singulares do antigo distrito, conhecido pela sua estação e pela simplicidade do seu povo. Costurado com relatos daqueles que dão vida ao lugar e participaram da história, o documentário revela a Alexandra que detém valores como a amizade, os afetos, a família e a comunidade. Facetas que apontam a poesia das coisas mais simples: da bicicleta ao caranguejo.", explicam no material de divulgação.
Além das imagens e dos relatos, vale ressaltar que o documentário conta ainda com trilha sonora original, compostas especialmente para a obra, e que contam com a assinatura de Carlos Madia, Míriam Cris Carlos, Hugo Rafael, Guilherme Costa e Júlio Paz. "Eles ficaram muito emocionados. Enquanto os mais velhos se viam na tela; os mais jovens conheciam a história do vilarejo e deles também", fala Madia sobre a reação dos moradores de Alexandra ao assistirem o documentário pela primeira vez, em 9 e 16 de dezembro.
O documentário "A bicicleta e o caranguejo - um lugar chamado Alexandra", ainda receberá legendas em inglês e espanhol para ser inscrito em festivais de outros países. Outras informações podem ser obtidas no blog http://abicicletaeocaranguejo.blogspot.com/
Segundo Carlos Madia, produtor executivo do documentário, a ideia de fazer esse registro da cidade começou com um encantamento que teve pelo local. É que desde outubro de 2010, ele realiza um projeto de musicalização no vilarejo, à pedido da empresa Fertilizantes Heringer, realizadora do filme. "A empresa nos procurou e pediu para realizar um projeto na cidade. Foi aí que eu conheci o local, onde vários músicos sorocabanos já se apresentaram", conta Madia sobre o início de tudo.
De acordo com Madia, a partir da convivência com aquele povo, conhecendo mais os bairros, foi se aprofundando na história, e começou "a descobrir a poesia da coisa, o manguezal, a professora de 95 anos que deu aula pro bairro todo, e surgiu a ideia de fazer esse resgate", relata ele, que percebeu que os mais jovens estavam sem referências de sua própria história.
O tal "encantamento", no entanto, foi para além do projeto desenvolvido, e aconteceu quando deparou-se com uma cena na cidade. "O que me despertou a vontade, foi quando passando por uma rua, passei em frente a casa de uma professora de 95 anos, e vi fotos antigas em sua parede. Perguntei quem era e quando me falaram que ela é natural de Alexandra, foi a professora da maioria das pessoas da lugar, de gente que hoje já está com 75 anos, pensei: quando essa mulher morrer, quanta história vai junto com ela?", explica Madia.
Com poesia
Paralelo ao projeto que executava no local começou, em maio do ano passado, a pesquisa da história do vilarejo, com ajuda dos próprios moradores de forma oral e também com imagens antigas. A semioticista Mirian Cris Carlos foi a responsável pelo roteiro do documentário, que tem cerca de 1h, e no mês de julho do ano passado, iniciaram as filmagens.
"A obra traz, com muita poeticidade, aspectos singulares do antigo distrito, conhecido pela sua estação e pela simplicidade do seu povo. Costurado com relatos daqueles que dão vida ao lugar e participaram da história, o documentário revela a Alexandra que detém valores como a amizade, os afetos, a família e a comunidade. Facetas que apontam a poesia das coisas mais simples: da bicicleta ao caranguejo.", explicam no material de divulgação.
Além das imagens e dos relatos, vale ressaltar que o documentário conta ainda com trilha sonora original, compostas especialmente para a obra, e que contam com a assinatura de Carlos Madia, Míriam Cris Carlos, Hugo Rafael, Guilherme Costa e Júlio Paz. "Eles ficaram muito emocionados. Enquanto os mais velhos se viam na tela; os mais jovens conheciam a história do vilarejo e deles também", fala Madia sobre a reação dos moradores de Alexandra ao assistirem o documentário pela primeira vez, em 9 e 16 de dezembro.
O documentário "A bicicleta e o caranguejo - um lugar chamado Alexandra", ainda receberá legendas em inglês e espanhol para ser inscrito em festivais de outros países. Outras informações podem ser obtidas no blog http://abicicletaeocaranguejo.blogspot.com/
oi miriam parabens pelo seu trabalho, tive a opertunidade de assistir seu documentario sobre o assunto, mais uma vez parabens .
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