30 de jul. de 2013

Sorocabanos em toda parte


 

 

 

 

 

 

por

Amigos, aprendi a caminhar pelas ruas das cidades com o grande Benecleto, que escrevia no jornal sobre suas caminhadas por Sorocaba. Sempre gostei de andar, mas o grande professor ensinava a prestar atenção no que estava vendo. As árvores, as qualidades das plantas, os detalhes das pinturas das casas, a singeleza de um quintal que se pode espiar e imaginar, como aquele com balanço de pneu, pendurado na árvore com corda.
Estou sempre “batendo perna”. É claro que traço um objetivo. O desse domingo era chegar no Instituto Tomie Othake. E voltar a tempo de ver o jogo da Espanha com a Itália, enquanto almoçava no restaurante escolhido com o critério de ter televisão ligada no jogo. Na caminhada encontrei um restaurante chamado “Boleiros”. Adivinha se tinha televisão? Não! Não é incrível? O “óbvio é ululante”, mas, às vezes, ninguém percebe.
Ao sair, depois de bons momentos vendo as belíssimas exposições do Instituto, dei de cara com um grupo, uma excursão que também estava aproveitando o local. Pelo borburinho vi logo que se tratava de gente de Sorocaba. Perguntei e…batata! Fiquei super feliz, mas não quis atrapalhar. Eles estavam programados para ir a diversos lugares.
Na saída acenei para o motorista do ônibus e fui embora todo contente.
Adoro encontrar nossa gente por onde ando.
Sinto-me importante. Tratam-me tão bem! Se reconhecem em mim, se orgulham. Não tenho certeza de merecer. Mas acho que a intimidade é porque todos sabem que sou sorocabano, falo sempre disso, escrevo no jornal, estou sempre na cidade.E então creio que mereço sim!
E olha que os sorocabanos estão espalhados por todo o mundo. Já encontrei gente que conheceu minha mãe, que foi meu vizinho, que estudou comigo, que brincou com meus irmãos, por tudo quanto é lugar.
E sempre fico muito feliz. Sorocaba não é um retrato na parede, como dizia o poeta. Dói sim, mas não me deixa só um momento. E artista gosta de ser reconhecido.
Sorocaba tem 600 mil habitantes. Fora os que já moraram ou tem parentes na cidade. Isso amplia e muito a possibilidade de encontrar um conterrâneo em qualquer lugar. Dos Jardins da Alhambra em Granada, Torre Eiffel em Paris. De Salvador, a Fortaleza. Sempre tem alguém muito simpático que se aproxima e me diz que é da terrinha!
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Muito bonito o livro de Miriam Cristina Carlos Silva, “Arteiras Sorocabanas”, com fotos de Werinton Kermes. Excelente oportunidade para conhecer um pouco mais das mulheres que fazem arte na cidade.
Tenho a sorte de conheçer uma porção delas. Janice Vieira foi uma das primeiras artistas pra valer que conheci em minha vida! E Ismênia Rogick, era aluna da Janice. (como está parecida com a mãe na foto!). Edméia Pereira, Cleide Riva Campelo, Zilá Gonzaga, Landa Lopes, Márcia Mah,Marisa Macambyra, Denise Galli, Lucia Castanho e tantas outras que fiquei com vontade de conhecer.
Sorocaba cultua suas artistas, sua historia, seus valores.
Eta cidade porreta!
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 http://www.casadagavea.org.br/2011/01/sorocabanos-em-toda-parte/?fb_action_ids=10201687946022736&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map={%2210201687946022736%22%3A10151058183434703}&action_type_map={%2210201687946022736%22%3A%22og.likes%22}&action_ref_map=[]


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