Jornal Cruzeiro do Sul
Felipe Shikama
A história de um comunicador de Campina do Monte Alegre que já conseguiu emplacar diversas notícias de sua cidade na imprensa regional, nacional e até internacional é o mote do documentário João da Filmadora, dirigido pela professora e pesquisadora sorocabana Míriam Cris Carlos. Produzido pela Provocare Comunicações, de Votorantim, o filme de 30 minutos de duração terá sua pré-estreia hoje, às 20h, no Centro do Saber, em Campina do Monte Alegre.
O filme narra a história de João Gomes Neto, o João da Filmadora, um comunicador informal que, apesar de ter concluído até o ensino fundamental, desempenha o papel de produtor colaborador junto a diversas redações de jornais e emissoras de televisão. "Ele é um narrador contemporâneo que se apropriou da linguagem dos meios e que exerce seu papel de narrador, ciente do poder simbólico de suas narrativas", comenta a diretora.
Ao longo deste ano, o filme circulará pelo Brasil prioritariamente em festivais competitivos, mas a diretora admite estar aberta a convites para exibições da obra em escolas e universidades. Segundo Míriam, além da história humana deste curioso personagem -- contada por meio de depoimentos de amigos, parentes e jornalistas e do próprio João --, o filme propõe uma série de discussões relacionadas à comunicação social, como o jornalismo comunitário e a horizontalização da produção midiática. "Acho que o filme pode ajudar a gente a repensar o modelo tradicional da mídia e, ao mesmo tempo, pensar em novas possibilidades", assinala.
www.jornalcruzeiro.com.br/materia/685121/miriam-cris-exibe-joao-da-filmadora
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Felipe Shikama
João Gomes Neto é um comunicador informal que desempenha o papel de produtor colaborador junto a diversos jornais - DIVULGAÇÃO
O filme narra a história de João Gomes Neto, o João da Filmadora, um comunicador informal que, apesar de ter concluído até o ensino fundamental, desempenha o papel de produtor colaborador junto a diversas redações de jornais e emissoras de televisão. "Ele é um narrador contemporâneo que se apropriou da linguagem dos meios e que exerce seu papel de narrador, ciente do poder simbólico de suas narrativas", comenta a diretora.
Ao longo deste ano, o filme circulará pelo Brasil prioritariamente em festivais competitivos, mas a diretora admite estar aberta a convites para exibições da obra em escolas e universidades. Segundo Míriam, além da história humana deste curioso personagem -- contada por meio de depoimentos de amigos, parentes e jornalistas e do próprio João --, o filme propõe uma série de discussões relacionadas à comunicação social, como o jornalismo comunitário e a horizontalização da produção midiática. "Acho que o filme pode ajudar a gente a repensar o modelo tradicional da mídia e, ao mesmo tempo, pensar em novas possibilidades", assinala.
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