https://revistas.ufrj.br/index.php/eco_pos/article/view/2899
Revista do programa de pós-graduação em Comunicação e Cultura da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Por Paulo Celso Silva, Miriam Cristina Carlos silva
Resumo
Este ensaio pretende, a partir das propostas contidas na obra específica ‘A Filosofia da Caixa Preta. Ensaios para uma futura filosofia da Fotografia’, analisar parte da obra do fotógrafo estadunidense Robert Mapplethorpe (1946-1989, com o intuito de dialogar com as referências imagéticas e temporais, tendo em vista a contemporaneidade dos dois autores na fase pré-digital. Vilém Flusser (1920-1991) indica que a fotografia é um pretexto para a reflexão sobre a cultura e de novas formas de existência humana e dos aparelhos, entendidos como brinquedos simuladores de pensamentos. Também com Mapplethorpe a fotografia é uma forma artística para além dos nichos especializados (moda, p.ex.) com os quais muitos profissionais trabalham. Mapplethorpe inicia seus registros com uma câmera Polaroid, depois passa a seus portraits, com a Hasselblad ou, como definiu Flusser, brinquedos tradutores do pensamento conceitual do fotógrafo. Assim, filósofo e artista parecem redefinir o status da imagem.
Texto completo:
PDFA fotografia de Robert Mapplethorpe na perspectiva teórica de Vilém Flusser em Filosofia da Caixa Preta by Luciana Lopez on Scribd
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